ADONHIRAM FÓRUM
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Maçonaria Adonhiramita

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Maçonaria Adonhiramita Empty Maçonaria Adonhiramita

Mensagem  giannini Qua Jun 04, 2008 5:39 pm

Sou Maçom Adonhiramita
Pertenço ao quadro da ARLS DE ADONHIRAM nº3479 - Domingos Giannini - Gr 33

O Rito Adonhiramita praticado no Brasil e também chamado de Maçonaria Adonhiramita,
nasceu de uma controvérsia, na França do século XVIII, em torno de Hiram Abi ("Hiram, meu pai"),
chamado de Adon-Hiram ("senhor Hiram"), e Adonhiram, que, segundo os textos bíblicos, era um preposto às corvéias, por ocasião da construção do templo de Jerusalém.
Como guardião das tradições maçônicas esse belo rito pode ser visto como o mais ocultista de todos.

Seja bem vindo Amado Irnão ou apenas curioso sobre esse belo rito maçônico.
Visite nosso site www.adonhiram.com.br
giannini
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Localização : São Paulo - SP - Brasil

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Maçonaria Adonhiramita Empty O MEU LUGAR - Música de Arlindo Cruz

Mensagem  José Maurício Lima Seg Fev 23, 2009 5:10 am

Ven:. Mest:., 1o e 2o Vig:.
Meus AAm:. IIrs:.

Sou M:. M:. Adonhiramita
O meu nome Histórico é Quintino Bocaiuva
Pertenço ao quadro da A:. e Resp:. Loj:. Simb:. José Antônio Guimarães, 1292 - Rio de Janeiro.

Faço o convite aos meus irmãos para visitarem minha Loja que fica no Condomínio Maçônico Macedo Soares.

Gostaria de compartilhar experiências a respeito do nosso Rito neste Fórum.

TFA:.

José Maurício Lima:.

Ofereço uma prancha para enriquecer os trabalhos deste Fórum.


O MEU LUGAR EM LOJA

Tema: Interpretação da música “O meu lugar” de Arlindo Cruz

O meu lugar
É caminho de Ogum e Iansã
Lá tem samba até de manhã
Uma ginga em cada andar

O meu lugar
É cercado de luta e suor
Esperança num mundo melhor
E cerveja pra comemorar

O meu lugar
Tem seus mitos e Seres de Luz
É bem perto de Osvaldo Cruz,
Cascadura, Vaz Lobo e Irajá

O meu lugar
É sorriso é paz e prazer
O seu nome é doce dizer
Marureiraaa, lá lá laiá, Madureiraaa, lá lá laiá

Ahhh que lugar
A saudade me faz relembrar
Os amores que eu tive por lá
É difícil esquecer

Doce lugar
Que é eterno no meu coração
E aos poetas trás inspiração
Pra cantar e escrever

Ai meu lugar
Quem não viu Tia Eulália dançar
Vó Maria o terreiro benzer
E ainda tem jogo à luz do luar

Ai que lugar
Tem mil coisas pra gente dizer
O difícil é saber terminar
Marureiraaa, lá lá laiá, Madureiraaa, lá lá laiá, Madureiraaa

Em cada esquina um pagode num bar
Em Madureiraaa

Império e Portela também são de lá
Em Madureiraaa

E no Mercadão você pode comprar
Por uma pechincha você vai levar
Um dengo, um sonho pra quem quer sonhar
Em Madureiraaa

E quem se habilita até pode chegar
Tem jogo de lona, caipira e bilhar
Buraco, sueca pro tempo passar
Em Madureiraaa

E uma fezinha até posso fazer
No grupo dezena centena e milhar
Pelos 7 lados eu vou te cercar
Em Madureiraaa

E lalalaiala laia la la ia...
Em madureiraaa



Fazendo um paralelo entre a letra do trabalho musical desenvolvido pelo compositor Arlindo Cruz, intitulado “O meu lugar” (profano), levando-se em consideração o fato do nosso AAm:. Iir:. 1º Vig:. ter determinado ao Com:. Mac:. desenvolver este tema, a luz do conhecimento Maçônico, utilizando-se da simbologia mística, onde o foco é “o meu lugar” (em Loja), temos a criação profana de um Músico que toca os sentimentos de um iniciado, que ouve o “G” de “GÊNIO” sob a ótica divina, utilizando-se das ferramentas simbólicas do Grau 2, espalhadas no Pav. Mos:. objetivando decifrar uma infinidade de interpretações que passo a apreciação de meus AAm:. IIr:.
O meu lugar
É caminho de Ogum e Iansã
Lá tem samba até de manhã
Uma ginga em cada andar
O meu lugar
É cercado de luta e suor
Esperança num mundo melhor
E cerveja pra comemorar

Tenho como compreensão, como iniciado, que no começo do mundo o pecado tinha animalizado o homem, envelopando sua alma com órgãos mortais e materiais, colocando-a em relação com as criaturas mortais da terra, mas limitadíssimas para permitir-lhe estar como antes da Queda, em relação direta com Deus. Dai a razão da luta do Iniciado com os elementos da Natureza, revoltados contra o homem caído: a terra, que triunfa, penetrando em seu seio; a água, atravessando-a; o fogo, passando por ele; o ar, permanecendo nele, impassivelmente suspenso; deriva também daí o combate com a carne pelo jejum e pela castidade, para asujeitá-la; enfim, o renascimento da alma à potência e à luz da vida.”
Lembro-me da primeira viagem simbólica, como Apr:. Maç:., onde lutei para alcançar o meu lugar em Loja, ouvindo-se durante o percurso, fortes ruídos, trovoadas, arrastar de correntes e objetos pesados.

Tenho ainda registrado, em meus pensamentos, a indagação feita pelo 2º Vig:.
Quem vem lá?

Como não tinha compreensão mística de meu lugar em Loja Maçonica, respondi: José Maurício.
Este foi o momento mais importante que vinculou o “meu lugar”, (profano e musical) com o “meu lugar” de (iniciado) na A:. e R:. L:. J:.A:.G:.

Neste instante lembrei do pensamento de Sócrates:
"Só sei que nada sei."

No final dos trabalhos, tanto na letra profana como em Loja, tive esperança de um lugar melhor e um “ágape” entre irmãos e cerveja pra comemorar.

O meu e o teu lugar, encontram-se registrados em todos os momentos de nosso Ritual, quando observamos atentamente o Ingresso dos OObr:. obedecendo o comando do M:. CCER:.
“IIr:. CCom:., do mais novo ao mais antigo, colocai-vos, um após o outro,à minha esquerda.
MMestr:., OOfic:. da Col:. do N:. Vem:. Ir:. 2º Vig:. ocupai os vossos lugares.
Outro aspecto importante que podemos observar a respeito do tema “o meu lugar”, em Loja, encontra-se no INTERROGATÓRIO, que descreve “o lugar” e algumas funções exercidas.
Cada IIr:. tem o seu lugar em Loja, da mesma forma que cada letra musical do compositor profano, têm sua função e, em ambos os casos temos a “harmonia”. que eleva o “corpo”, o “espírito” e a “alma”.

O meu lugar
Tem seus mitos e Seres de Luz
É bem perto de Osvaldo Cruz,
Cascadura, Vaz Lobo e Irajá.
Os mitos dos “seres de luz” do poeta “leia-se” “GENIOS”, mistura o profano com o divino nos forçando a buscar a lógica, disse o mestre Cartola:
“... a vida não é só isso e se vê é um pouco mais que os olhos não conseguem perceber”.
E daí em diante também não conseguimos mais diferenciar duas ditas realidades ou níveis de percepção, obrigando-nos a recorrer ao Pav:. de Mois:.
Aí, sim, fica tudo claro, principalmente o que seja profano e sagrado.
Os dois são lados opostos de uma mesma moeda que tão magistralmente o “GENIO” consegue compor.
Oposto a esta é a ARTE REAL, a CABALA da vida e esta vida está explicitamente exposta em cada “GINGA” ao entrar em cada cara, em cada canto, em cada bar, em cada mercadão, em cada bairro periférico a essa Jerusalém, a esse NIRVANA, a esse Paraíso, aonde o eu/Adão reina, cria, faz acontecer.
Que seja bem dito cada “Gene”, da vida divina da existência, porem encharcada na cerveja da existência..
Onde “o cara” é o profano, bem “Pav:. de Mois:.”, bem dual (2), bem Comp:. Maç:., bem Adonhiramita.

José Maurício Lima
C:.M:.

José Maurício Lima

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